O termo “Internet das Coisas” foi criado por Kevin Ashton, um dos cofundadores do Auto-ID Center do MIT, o afamado Massachusetts Institute of Technology.Basicamente, trata-se do conceito de que todos os objetos computadorizados podem estar ligados entre si através do uso da internet. A partir de qualquer lugar do mundo, a interligação de todos estes dispositivos – seja com fio ou sem (wireless) – permitiria a eles “ter seus próprios meios de coletar informações, de modo que possam “ver”, “ouvir” e “cheirar” o mundo por si mesmos... Tecnologias de sensores e RFID (método de identificação automática com o uso de frequências de rádio, possibilitando armazenamento e recuperação remota de dados) permitem aos computadores observar, identificar e entender o mundo – sem as limitações dos dados introduzidos pelos humanos.Imaginemos um sistema eletrônico de coleta de pedágio, através do qual um veículo com uma “etiqueta” colada em seu para-brisas (como os sistemas Sem Parar/Via Fácil ou Connectcar, no Brasil) passa pelo pedágio, e, sem a necessidade de intervenção humana direta, verifica-se que o veículo está equipado com o mecanismo e que seus pagamentos perante o sistema estão em dia. A liberação da passagem é automática, assim como o débito na conta do dono da tag. Mais ainda, é possível realizar um monitoramento do tráfego na rodovia através da contagem do tempo que uma série de veículos demora para passar entre dois determinados postos de pedágio. A partir daí, pode-se enviar uma mensagem a um PMV (Painel de Mensagens Variáveis) disposto na estrada, que então avisa aos demais condutores qual a situação do tráfego no local. Isto é apenas um dos usos para a “Internet das Coisas”. Uma biblioteca pode ser inventariada à distância e os resultados enviados a uma central de controle, acusando a falta ou o atraso de determinado livro, ou mesmo constatar-se se algum livro foi guardado no local errado. Mais do que livros, pessoas e veículos podem ser localizados, alertas emitidos e eventual rastreamento executado. É o chamado posicionamento onipresente, pelo qual objetos podem ser monitorados e controlados à distância e a todo momento. Estes conceitos podem ser estendidos para a chamada “Casa Inteligente”, na qual, por exemplo, a geladeira pode ter um sensor que controla, através de dispostas nas embalagens dos alimentos, o estoque e/ou o vencimentos dos produtos, emitindo alertas para gerar e gerir listas de compras no supermercado – já atrelando esta lista a mecanismos que determinam os melhores locais para se fazer as compras. Na Casa Inteligente, a qualidade do ar pode ser monitorada avisos disparados para a tomada de medidas como abertura de pontos de exaustão e acionamento de filtros ou aspiradores. No que tange à climatização e iluminação, cortinas podem ser abertas ou fechadas conforme a posição do sol, horário do dia ou temperatura ambiente, em paralelo com o acionamento ou desligamento do ar condicionado e a intensidade da iluminação também pode ser variada de acordo com parâmetros de horário e em função da ausência ou presença de pessoas no ambiente. Indo adiante, cenários podem ser criados de maneira a se adequar ao momento: é hora da festa ou de se assistir confortavelmente a um filme no home theater? E a inteligência estende-se aos ambientes externos, seja numa casa ou num edifício: o jardim pode ser irrigado em função da umidade do solo, a água da piscina pode receber tratamento em função do grau de sujidade, a sauna programada para ser acionada algum tempo antes da chegada prevista de usuários e o acesso de pessoas a uma unidade liberado de qualquer lugar do planeta, a partir de computadores, tablets ou smartphones, que deverão estar no centro deste monitoramento e controle, trabalhando de maneira imperceptível, porém extremamente eficiente. Estas são as coisas que a internet nos proporciona. E podemos ir além... Analistas e estudiosos preveem dezenas de bilhões de dispositivos conectados via internet em 2020. Por que os dispositivos de sua casa não seriam parte desta rede?
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segunda-feira, 30 de setembro de 2013
A Internet das Coisas e as Coisas da Internet
O termo “Internet das Coisas” foi criado por Kevin Ashton, um dos cofundadores do Auto-ID Center do MIT, o afamado Massachusetts Institute of Technology.Basicamente, trata-se do conceito de que todos os objetos computadorizados podem estar ligados entre si através do uso da internet. A partir de qualquer lugar do mundo, a interligação de todos estes dispositivos – seja com fio ou sem (wireless) – permitiria a eles “ter seus próprios meios de coletar informações, de modo que possam “ver”, “ouvir” e “cheirar” o mundo por si mesmos... Tecnologias de sensores e RFID (método de identificação automática com o uso de frequências de rádio, possibilitando armazenamento e recuperação remota de dados) permitem aos computadores observar, identificar e entender o mundo – sem as limitações dos dados introduzidos pelos humanos.Imaginemos um sistema eletrônico de coleta de pedágio, através do qual um veículo com uma “etiqueta” colada em seu para-brisas (como os sistemas Sem Parar/Via Fácil ou Connectcar, no Brasil) passa pelo pedágio, e, sem a necessidade de intervenção humana direta, verifica-se que o veículo está equipado com o mecanismo e que seus pagamentos perante o sistema estão em dia. A liberação da passagem é automática, assim como o débito na conta do dono da tag. Mais ainda, é possível realizar um monitoramento do tráfego na rodovia através da contagem do tempo que uma série de veículos demora para passar entre dois determinados postos de pedágio. A partir daí, pode-se enviar uma mensagem a um PMV (Painel de Mensagens Variáveis) disposto na estrada, que então avisa aos demais condutores qual a situação do tráfego no local. Isto é apenas um dos usos para a “Internet das Coisas”. Uma biblioteca pode ser inventariada à distância e os resultados enviados a uma central de controle, acusando a falta ou o atraso de determinado livro, ou mesmo constatar-se se algum livro foi guardado no local errado. Mais do que livros, pessoas e veículos podem ser localizados, alertas emitidos e eventual rastreamento executado. É o chamado posicionamento onipresente, pelo qual objetos podem ser monitorados e controlados à distância e a todo momento. Estes conceitos podem ser estendidos para a chamada “Casa Inteligente”, na qual, por exemplo, a geladeira pode ter um sensor que controla, através de dispostas nas embalagens dos alimentos, o estoque e/ou o vencimentos dos produtos, emitindo alertas para gerar e gerir listas de compras no supermercado – já atrelando esta lista a mecanismos que determinam os melhores locais para se fazer as compras. Na Casa Inteligente, a qualidade do ar pode ser monitorada avisos disparados para a tomada de medidas como abertura de pontos de exaustão e acionamento de filtros ou aspiradores. No que tange à climatização e iluminação, cortinas podem ser abertas ou fechadas conforme a posição do sol, horário do dia ou temperatura ambiente, em paralelo com o acionamento ou desligamento do ar condicionado e a intensidade da iluminação também pode ser variada de acordo com parâmetros de horário e em função da ausência ou presença de pessoas no ambiente. Indo adiante, cenários podem ser criados de maneira a se adequar ao momento: é hora da festa ou de se assistir confortavelmente a um filme no home theater? E a inteligência estende-se aos ambientes externos, seja numa casa ou num edifício: o jardim pode ser irrigado em função da umidade do solo, a água da piscina pode receber tratamento em função do grau de sujidade, a sauna programada para ser acionada algum tempo antes da chegada prevista de usuários e o acesso de pessoas a uma unidade liberado de qualquer lugar do planeta, a partir de computadores, tablets ou smartphones, que deverão estar no centro deste monitoramento e controle, trabalhando de maneira imperceptível, porém extremamente eficiente. Estas são as coisas que a internet nos proporciona. E podemos ir além... Analistas e estudiosos preveem dezenas de bilhões de dispositivos conectados via internet em 2020. Por que os dispositivos de sua casa não seriam parte desta rede?
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